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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Pesquisa alerta sobre saúde de mototaxistas

 

A maioria dos profissionais tem alguma queixa.
Divulgação / Ascom
IMPERATRIZ - Uma pesquisa realizada pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), em setembro deste ano, mostrou dados alarmantes em relação à saúde dos mototaxistas.
Foram avaliados 140 mototaxistas e foi detectado que 31,46% apresentam fadiga muscular; 36,43% sentem-se cansados ou sonolentos, diariamente; 55% sentem dores no corpo, sendo que destes, 41,43% na coluna; 41,43% tiveram resultado do teste de glicemia acima de 100; e 22,86% pressão arterial alterada. Dos avaliados, 80% têm pouco mais de cinco anos de profissão.
Uma palestra realizada na secretaria de Saúde, com o tema “Saúde do Trabalhador e o estresse no Trânsito”, serviu para orientar os profissioanis, com base nos dados.
“Nosso objetivo maior aqui é alertar os mototaxistas sobre riscos de adoecimento em sua profissão e os cuidados que devem ser tomados no dia a dia para evitar doenças ocasionadas pelo exercício de suas atividades”, explicou a coordenadora do CEREST e palestrante Dalvenira Mendes.
A palestra contou com orientações de um educador físico sobre alongamentos que podem ser feitos ao longo do dia para melhorar a qualidade da saúde e evitar a LER ( lesão por esforço repetitivo). Além disso, foi distribuído material educativo sobre as principais doenças que acometem a saúde do trabalhador.
William Massoli, professor e instrutor do SEST/SENAT, destacou que “essas atividades de orientação melhoram o atendimento dos mototaxistas na cidade e diminuem os transtornos dos profissionais dessa categoria”.

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