Contador de visitas

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Moody's rebaixa todas as notas e Petrobras perde grau de investimento

Agência já havia cortado os ratings da empresa em janeiro.
Moody's voltou a citar atraso em divulgação do balanço em justificava.

Do G1, em São Paulo
 
A agência de classificação de risco Moody's informou nesta terça-feira (24) que rebaixou todas as notas de crédito da Petrobras. A empresa perdeu grau de investimento - aplicações consideradas seguras para os investidores.
A nota de risco da dívida foi rebaixada de Baa3 para Ba2. A empresa passou a ter grau especulativo.
A Moody's foi a primeira das três grandes agências de risco a rebaixar a nota de crédito corporativo da Petrobras para grau especulativo. A empresa ainda tem grau de investimento pelas agências Fitch e Standard & Poor's.

A avaliação de risco é um sistema de nota desenvolvido por agências de análise de riscos para alertar os investidores de todo o mundo sobre os perigos do mercado ou da empresa que eles escolhem para aplicar seu dinheiro. Entenda como funciona.
Foi o terceiro rebaixamento em quatro meses. No final de janeiro, a Moody's já havia rebaixado todas as notas da empresa. Em outubro, também houve corte.

Sede da Petrobras no Rio de Janeiro em 16/12/2014 (Foto: Sergio Moraes/Reuters) 
Atraso de divulgação de balanço auditado voltou
a ser citado por agência de risco
(Foto: Sergio Moraes/Reuters)
Neste mês, a agência Fitch rebaixou os ratings da dívida da Petrobras em moeda estrangeira e local para "BBB-" ante "BBB", e simultaneamente colocou a petroleira em perspectiva negativa.
Segundo a Moody's, os rebaixamentos refletem uma preocupação crescente sobre as investigações de corrupção e pressões de liquidez, que podem resultar em de atrasos na entrega de demonstrações financeiras auditadas.

A agência também apontou expectativas de que a empresa terá como desfio reduzir significativamente o peso de sua dívida ao longo dos próximos anos. Os ratings continuam em revisão para possível rebaixamento.
classificação agências de risco (Foto: Editoria de Arte/G1)
 
 

Nenhum comentário: