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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Volkswagen dá férias coletivas para 250 operários da fábrica de Taubaté

Funcionários ficam afastados por 20 dias a partir desta segunda-feira (23).
Além das coletivas, montadora suspendeu produção no 3° turno da unidade

Do G1 Vale do Paraíba e Região
Volkswagen Taubaté (Foto: Divulgação/Volkswagen) 
Montadora produz o Gol, Up e Voyage em Taubaté.
(Foto: Divulgação/Volkswagen)
A fábrica da Volkswagen em Taubaté, no interior de São Paulo, dá férias coletivas para cerca de 250 funcionários a partir desta segunda-feira (23). Os trabalhadores irão permanecer afastados da empresa por 20 dias.

Segundo a montadora, a medida tem como objetivo ajustar a produção à demanda do mercado. No segundo semestre de 2014, a montadora já havia afastado parte dos operários por 10 dias.

Além das férias coletivas, a empresa também suspendeu neste mês a produção por tempo indeterminado no terceiro turno na unidade. Com isso, os cerca de 1,7 mil trabalhadores do período foram transferidos para o primeiro e segundo turnos da montadora.

A unidade da Volkswagen em Taubaté emprega atualmente cerca de 5 mil pessoas e era a única das quatro plantas que a multinacional alemã mantém no país que ainda tinha o terceiro turno de produção. A fábrica da montadora em Taubaté produz os veículos Gol e Voyage e, desde o ano passado iniciou a produção do Up!. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, são produzidos diariamente 850 carros.

Greve na GM
Na General Motors em São José dos Campos (SP), cerca de cinco mil trabalhadores seguem em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (23). A paralisação teve início em toda a fábrica na última sexta-feira (20), após uma nova proposta da empresa de suspensão dos contratos de trabalhos para 794 empregados. Trabalhadores do segundo turno da unidade também devem realizar assembleia para votar a continuidade da paralisação.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a GM teria informado a necessidade de realizar demissões com a recusa da proposta. O novo layoff seria válido por dois meses e sem garantia de estabilidade nos empregos. No início de fevereiro, cerca de 800 funcionários retornaram às atividades após cinco meses de layoff.

Em comunicado na semana passada, a GM informou que não havia sido comunicada sobre greve, como determina a legislação, e que a proposta apresentada pela montadora foi “deturpada” pelo sindicato. Uma reunião de conciliação entre empresa e sindicato para negociar o fim da greve foi agendada para esta terça-feira (24) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

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