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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Dólar opera em queda no 1º dia sem intervenção do BC no câmbio

Moeda acumula valorização de 20% em 2015.
Na véspera, divisa fechou em queda de 1,26%, a R$ 3,19.

Do G1, em São Paulo
 
O dólar opera em queda ante o real no início nesta quarta-feira (1), no primeiro dia sem intervenções diárias do Banco Central com swaps cambiais, apenas com as rolagens.
Às 9h20, a moeda norte-americana tinha queda de 1,42%, a R$ 3,1455 na venda, após cair 1,26% na sessão anterior, mas acumular alta de 20% no primeiro trimestre. Veja cotação.
Nesta manhã, o BC fará o primeiro leilão de rolagem dos swaps que vencem em 4 de maio, que equivalem a 10,115 bilhões de dólares, com oferta de até 10,6 mil contratos.
Na véspera, a moeda norte-americana fechou com queda de 1,26% frente ao real, cotada a R$ 3,1909 na venda. Em março, o dólar avançou 11,7%, e acumula valorização de 20% em 2015.
Entenda os swaps
Desde agosto de 2013, o Banco Central trabalhava com o compromisso de recompra da moeda, para conter o avanço do dólar frente ao real. Os leilões diários de "swaps cambiais" funcionam como venda de divisas no mercado futuro, além de venda de dólares com compromisso de recompra. O objetivo é fornecer "hedge" (proteção contra a flutuação cambial) ao mercado e evitar maiores pressões sobre o câmbio.
No início, a oferta diária era de 10 mil contratos de swaps cambiais e leilões semanais de venda de dólares com compromisso de recompra, os chamados leilões de linha. No ano passado, contudo, o BC reduziu a oferta diária para 4 mil contratos de swaps, ou o equivalente a US$ 200 milhões, e acabou com os leilões de linha regulares.
No fim de dezembro, o BC anunciou que o programa seria estendido até pelo menos 31 de março deste ano, mas reduziu as ofertas diárias para até 2 mil contratos, equivalentes a US$ 100 milhões.
No dia 24 de março, o BC informou que não iria renovar o programa de oferta diária de swaps cambiais, que venceu na terça-feira (31), porque o programa de leilões "forneceu volume relevante de proteção cambial (“hedge”) aos agentes econômicos". O BC, no entanto, informou que vai renovar integralmente os contratos que vencem a partir de 1º de maio, "levando em consideração a demanda pelo instrumento e as condições de mercado".
Segundo o órgão, os leilões de venda de dólares com compromisso de recompra "continuarão a ser realizados em função das condições de liquidez do mercado de câmbio".

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