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quinta-feira, 3 de março de 2016

Babá que decapitou menina teve problemas psíquicos, diz pai

Goulchekhra Bobokoulova foi internada em hospital psiquiátrico em 2002.

Mulher foi flagrada perambulando pela capital russa segurando a cabeça.

Da France Presse

A babá detida em Moscou após matar uma menina de quatro anos e decapitá-la "por ordem de Alá" já sofreu problemas psíquicos, afirmou seu pai nesta quinta-feira (2).
Gulchekhra Bobokulova foi presa na Rússia por decapitar criança diz ter obedecido a Alá (Foto: Maxim Shemetov/Reuters)Gulchekhra Bobokulova foi presa na Rússia por decapitar criança diz ter obedecido a Alá (Foto: Maxim Shemetov/Reuters)
Goulchekhra Bobokoulova, de 38 anos e proveniente de Uzbequistão, divorciada e mãe de três filhos, foi internada em um hospital psiquiátrico em 2002, disse seu pai Bakhredtdine Turayev em uma entrevista publicada pelo site de informação Gazeta.ru.

"Tentava acalmá-la, mas ela só repetia: 'Tenho medo, papai!'. Nós a levamos a um hospital. Permaneceu ali por 13 dias", acrescentou.
"Começou a dizer coisas estranhas, ouvia vozes, parou de obedecer, se tornou agressiva", contou Turayev.
Depois de sua permanência no hospital psiquiátrico regional de Samarkand, uma cidade do sudoeste do Uzbequistão, voltou para casa e precisou tomar medicamentos durante um longo período, disse seu pai.
"Depois voltou a ser normal", disse Turayev, de 62 anos.
Gulchekhra Bobokulova foi detida na segunda-feira passada pela polícia perto de uma estação de metrô no noroeste de Moscou quando perambulava com a cabeça de uma menina de quatro anos, dizendo que era terrorista.
"Isso é o que Alá me ordenou", declarou a mulher na quarta-feira ao comparecer diante de um juiz.
Depois de depor, o juiz ordenou sua detenção preventiva até 29 de abril acusada de ter assassinado a menina de quatro anos e de tê-la decapitado por uma razão desconhecida.
Durante a audiência, Gulchekhra fez declarações incoerentes.
"Alá enviará um segundo profeta para trazer notícias da paz, olá a todos", declarou.
"Tenho fome, vou morrer em uma semana, é o fim do mundo, me proibiram de comer, olá a todos", disse, saudando a imprensa.
A mulher foi submetida a exames psiquiátricos e não se exclui que no momento do crime estivesse sob "a influência de psicotrópicos ou drogas", indicaram os investigadores
.

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