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sexta-feira, 11 de março de 2016

Fiocruz vai receber R$ 10 milhões para estudos contra o Aedes aegypti

 

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (10), pela presidenta Dilma Rousseff.

A Fiocruz receberá recursos para combater o Aedes aegypti.
A Fiocruz receberá recursos para combater o Aedes aegypti. - Foto: Divulgação
RIO DE JANEIRO - O Ministério da Saúde vai investir R$ 10,4 milhões para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolver estudos de combate ao mosquitoAedes aegypti. O anúncio foi feito hoje (10) durante a visita da presidenta Dilma Rousseff à sede da Fiocruz e ao Centro Tecnológico de Vacinas, o Biomanguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. A visita durou cerca de três horas. Foi instalado um púlpito no local para coletiva, mas Dilma chegou e saiu de helicóptero, sem falar com a imprensa.
Cerca de R$ 4,4 milhões deste valor serão destinados exclusivamente ao desenvolvimento de uma vacina contra o vírus Zika e o restante a projetos de cooperação bilateral para pesquisas de Zika e microcefalia entre a Fiocruz e o National Health, agência de saúde do governo norte-americano.
O repasse do dinheiro será feito por descentralização de crédito orçamentário. De acordo com o ministério, os investimentos em estudos científicos passam de R$ 125 milhões no combate ao mosquito vetor da dengue, Zika e Chikungunya.
A Fiocruz está à frente de algumas pesquisas sobre o tema como a de mosquitos modificados em laboratório com a bactéria wolbachia que impede a proliferação do mosquito de maneira sustentável.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que uma vacina contra o vírus Zika pode chegar "tarde demais" para ter um impacto real na atual epidemia na América Latina. No mês passado a diretora-geral da OMS, Margaret Chanel, esteve na Fiocruz para acompanhar as ações desenvolvidas pela instituição. Na época, o presidente da fundação informou que a entidade poderia criar uma vacina em cinco anos.
O presidente da Fiocruz, Paulo Galhassi, explicou que a evolução das descobertas sobre a Zika está muito rápida. "A cada dia e cada semana temos novos dados. São pesquisas que a comunidade científica mundial está fazendo de maneira muito integrada. Antes da epidemia no Brasil, havia escassez enorme de trabalhos científicos, porque ainda não tinha ganho a relevância que ganhou após a associação com mal formações congênitas e microcefalia".

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