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quarta-feira, 23 de março de 2016

Mais de 9.200 empregos formais foram eliminados este ano no MA

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  • Setores que mais contribuíram para a queda no estado foram a construção civil e o comércio, que perderam 5.127 e 2.242 postos de trabalho

Perda de empregos com carteira assinada vem se repetindo mês a mês no Maranhão, segundo o Caged
Perda de empregos com carteira assinada vem se repetindo mês a mês no Maranhão, segundo o Caged (Foto: arquivo)
Nos dois primeiros meses deste ano já foram fechados 9.203 postos de trabalho com carteira assinada no Maranhão, o que corresponde a uma variação de 1,23%, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS).
Em janeiro já haviam sido eliminados mais de 3 mil empregos celetistas no estado. E pelos dados de fevereiro, foram perdidas 5.833 vagas, equivalentes à redução de 0,63% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.
Pelo levantamento do Caged, as atividades que mais contribuíram para a queda de vagas no mercado de trabalho maranhense nos dois primeiros meses do ano foram, principalmente, a construção civil (-5.127 postos), comércio (-2.242 postos), indústria de transformação (-655 postos) e serviços (-438 postos). Até mesmo o setor agropecuário registrou eliminação de vagas de trabalho: 277.
Na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou-se declínio no nível de emprego formal no estado, que em números absolutos correspondem a 19.022 postos de trabalho que foram fechados no Maranhão.
Dessa forma, o estado vem registrando mês a mês uma acentuada redução nos postos formais de trabalho, aumentando o desemprego entre as famílias maranhenses, que estão buscando, em muitos casos, o mercado da informalidade para sobreviver.
Brasil
Em todo o país, segundo o Caged, houve uma queda de 104.582 empregos com carteira assinada em fevereiro. O saldo, que é resultado de 1.276.620 admissões e 1.381.202 desligamentos, equivale a uma variação negativa de 0,26% no estoque de empregos, comparada com o mês anterior.
Somente em duas regiões e seis estados, o saldo foi positivo no mês de fevereiro. No Rio Grande do Sul, por exemplo, houve a criação de 6.070 postos, uma variação de +0,23%, devido à indústria da borracha e fumo (+3.244), calçados (+2.574) e ensino (+1.182).
Dos oito setores de atividade econômica, a administração pública apresentou desempenho positivo (+ 8.583 postos ou +0,97%), sendo o saldo superior ao registrado em janeiro de 2016 (-263 postos). O comércio teve uma perda de 55.520 postos ou -0,61%, sendo o principal setor responsável pelo desempenho negativo do mês, seguido pela indústria de transformação (-26.187 postos ou -0,34%) e a construção civil (-17.152 ou -0,65%).
Mais
Serviços
No setor de serviços houve uma perda de 9.189 postos (-0,05%) e no setor agropecuário (-3.661 postos ou -0,23%), um saldo negativo menor que o ocorrido em fevereiro de 2015 (-9.471 postos). A atividade extrativa mineral, com perda de 390 postos, também evidenciou uma redução na queda do emprego frente ao mesmo mês de 2015, quando o setor perdeu 1.260 empregos.

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