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sábado, 12 de março de 2016

Uruguai chega a acordo com farmácias para venda de maconha

Cannabis recreativa será vendida legalmente até início do 2º semestre.

Próxima etapa do processo discutirá pedidos, entregas e armazenamento.

Da EFE
Cerca de 600 mil italianos já recebem medicamentos feitos a partir da cannabis (Foto: Thinkstock)Cannabis (Foto: Thinkstock)
O Instituto de Regulação e Controle de Cannabis (Ircca) do Uruguai e as associações de farmácias do país alcançaram um acordo sobre as condições de venda de maconha em seus estabelecimentos, prevista para meados deste ano, informou nesta sexta-feira (11) o órgão oficial.
O acordo fornece "um marco de adesão para as farmácias que voluntariamente participem do mesmo" para comercializar esta substância, além de "aspectos do operacional de armazenamento do produto de maneira segura", explicou o Ircca através de um comunicado.
O Ircca informou que o acordo é uma antecipação, pois o processo passará por uma segunda etapa na qual que envolve a gestão de pedidos e de entregas das unidades de produção aos pontos de venda, o controle de armazenamento e as condições de qualidade.
A lei que despenaliza a produção, compra e venda de maconha foi impulsionada pelo governo de José Mujica (2010-2015) e aprovada pelo parlamento em dezembro de 2013 como forma de acabar com o narcotráfico, transformando o Uruguai em pioneiro neste enfoque da luta antidrogas.
O país já licitou duas empresas para a produção de cannabis recreativa e, segundo as previsões do governo, entre o final do primeiro semestre de 2016 e o começo do segundo começará a venda legal de produção nacional da substância nas farmácias.
Para poder adquirir maconha de forma legal - que será vendida a um preço próximo a R$ 4 a grama - tanto o estabelecimento como o usuário deverão figurar em um registro nacional.

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