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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Dólar opera em alta após passar de R$ 3,70

Na véspera, moeda dos EUA perdeu 0,96%, a R$ 3,6453 para venda.
Mercado continua atento aos desdobramentos da crise política.

Do G1, em São Paulo
O dólar opera em alta nesta quinta-feira (7) e voltou a passar de R$ 3,70, após o Banco Central voltar a atuar por meio de swap cambial reverso, diante do noticiário político intenso no Brasil e em meio ao cenário externo desfavorável.
Às 15h44, a moeda norte-americana subia 1,14%, vendida a R$ 3,6872. Mais cedo, chegou a ser cotada a R$ 3,71. Veja a cotação do dólar hoje
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, alta de 0,54%, a R$ 3,6651.
Às 9h39, alta de 0,44%, a R$ 3,6615.
Às 10h19, alta de 0,99%, a R$ 3,6814.
Às 10h39, alta de 1,13%, a R$ 3,6866.
Às 10h50, alta de 1,25%, a R$ 3,6911
Às 11h40, alta de 1,39%, a R$ 3,6958
Às 12h10, alta de 1,68%, a R$ 3,7065
Às 12h40, alta de 1,44%, a R$ 3,6978

Às 13h20, alta de 1,97%, a R$ 3,7171
Às 14h, alta de 1,62%, a R$ 3,7042
Às 15h10, alta de 1,74%, a R$ 3,71.

"O dólar encontrou algum suporte na ação do BC e no cenário externo, mas o ingrediente principal do mercado continua sendo político", disse o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.
Nos últimos dias, no entanto, cresceu a percepção de que eventual troca no governo está longe de ser uma certeza. Muitos operadores acreditam que a saída de Dilma poderia atrair capitais para o Brasil.
O noticiário político nesta sessão era descrito como misto por operadores. Continuava elevada a dúvida sobre a possibilidade do impeachment, mas também repercutiu positivamente notícia da Folha de S.Paulo dizendo que a empreiteira Andrade Gutierrez fez doações ilegais às campanhas de Dilma em 2010 e 2014.
"A batalha política continua e as atenções dos agentes estão voltadas para os novos desdobramentos políticos", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em nota a clientes.
Pesquisa da Reuters com 28 estrategistas mostrou que o dólar deve subir a R$ 4,02 em 12 meses, bem abaixo dos R$ 4,25 projetados no mês.
A moeda norte-americana ampliou o avanço no fim da manhã na esteira do mau humor nos mercados externos, onde também subia cerca de 1% em relação a moedas como os pesos chileno e mexicano.
Nos mercados externos, predominava a aversão a risco diante de preocupações com a fraqueza econômica global e do tombo dos preços do petróleo. Três autoridades do Banco Central Europeu (BCE), incluindo o presidente Mario Draghi, reforçaram a preocupação com o cenário global, dizendo que o banco está disposto a afrouxar mais a política monetária.
Na véspera, o dólar caiu 0,96% em relação ao real, cotada a R$ 3,6453 na venda. No mês de abril, o dólar acumula valorização de 1,36%. Em 2016, no entanto, a moeda recua 7,6%.
Intervenção do BC
O BC promoveu nesta sessão seu terceiro leilão de swap reverso neste mês, mas vendeu apenas 8,5 mil dos 20 mil contratos ofertados. O banco também dará continuidade à rolagem dos swaps tradicionais do mês que vem com oferta de até 5,5 mil contratos. Esses derivativos correspondem, respectivamente, a compra e venda futura de dólares.
O BC reativou os swaps reversos no fim do mês passado após três anos de desuso, no momento em que apostas de que o impeachment da presidente Dilma Rousseff sairia levaram o dólar às mínimas em sete meses ante o real, na casa de R$ 3,56.

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