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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Vereador denuncia que seu filho sofreu racismo em escola de SL

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  • Estevão Aragão registrou Boletim de Ocorrência e criticou postura da instituição; direção afirmou que houve interpretação equivocada do caso

Vereador denuncia que seu filho sofreu racismo em escola de SL
Vereador relatou, em rede social, o caso (Foto: Reprodução / FACEBOOK)
SÃO LUÍS - O vereador Estevão Aragão (PSB) denunciou, por meio de rede social, caso de racismo que o seu filho teria sofrido em uma escola particular da capital maranhense. Ele registrou Boletim de Ocorrência e criticou o posicionamento da instituição de ensino.
De acordo com o relato do parlamentar, no dia 23 de março o adolescente estava em sala de aula, do 7º ano, quando foi chamado atenção pelo professor de inglês da escola - identificado apenas como Gilvan - por estar conversando com colegas. Ao negar que estaria batendo papo, o professor teria dito "é, nunca vi preto assumir que faz alguma coisa".
A reação do professor, segundo o pai, constrangeu o menino e, por causa disso, a direção da escola foi procurada. "Falei com a coordenadora, que mandou falar com a proprietária da escola, Sra. Socorro, que, para minha maior indignação e surpresa, tratou a questão com o maior descaso. Disse que não me daria um retorno porque não tinha tempo para ligar para pai de aluno, e que se eu quisesse, poderia colocar nas redes sociais e procurasse meus direitos", criticou.
Revoltado com a situação, os pais do garoto foram até a delegacia e registraram Boletim de Ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Além disso, Aragão afirmou que vai "dar encaminhamento aos processos judicias cabíveis".
Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Foto: Reprodução / FACEBOOK)
OESTADOMA.COM entrou em contato com a direção do Reino Infantil, que assegurou que o episódio teve uma interpretação equivocada por parte do estudante. "Alunos da turma dele foram chamados e eles relataram que não foram assim que as coisas aconteceram. Conversamos também com o professor, que também afirmou que houve uma interpretação errada", disse Socorro Naufel, diretora da instituição.
Ela negou que o caso tenha sido negligenciado na escola. "Conversei com o pai, mas ele queria que eu me comunicasse por meio da internet e aqui não trabalhamos dessa maneira. Em nenhum momento nos recusamos a dar atenção para o caso", afirmou a diretora.

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