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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Após ataques, ônibus são recolhidos às garagens em São Luís

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Segundo informações do 13º Batalhão da Polícia Militar e CPAM I, seis coletivos tinham sido alvos de bandidos no Maiobão, Jardim Tropical, Marly Abdalla, Liberdade, Cidade Verde e Raposa; não havia informações de feridos

Após ataques, ônibus são recolhidos às garagens em São Luís
Pelo menos seis coletivos haviam sido alvos dos incêndio
O terror voltou a ser promovido em São Luís. Ban­didos promoveram, na noite de hoje, uma série de ataques a coletivos em bairros da Região Metropolitana da capital. Até as 21h30 desta quinta-feira, a polícia – por meio do 13º Batalhão e Comando de Policiamento de Área Metropolitana (CPAM I) – havia confirmado seis ataques na cidade. Não havia informação de pessoas feridas.

Por causa das ocorrências, o Sindicato dos Rodoviários determinou o recolhimento imediato de todos os coletivos da cidade. Eles começaram a voltar para as garagens a partir das 20h30.

De acordo com o tenente-coronel Alexandre Francisco, responsável pelo 13º Batalhão, os ataques se concentraram nos bairros Jardim Tropical, Vila Cafeteira, além das localidades Marly Abdalla, Cidade Verde, Liberdade e no município de Raposa. "O que sabemos, por enquanto, é isso. Ou seja, que por enquanto ninguém ficou ferido", disse. A polícia fez incursões nas áreas em busca dos criminosos.

Ainda segundo a polícia, dos ataques, dois teriam destruído ônibus parcialmente (Maiobão e Jardim Tropical). Em outros dois ataques (Cidade Verde e Marly Abdalla), houve apenas tentativa de incêndio. Na Liberdade, houve destruição total do veículo. A polícia informou ainda que, com base nos depoimentos de testemunhas, que os autores dos crimes estariam encapuzados e conduzindo motos e um veículo não-identificado.

A polícia, até o fim da noite desta quinta-feira, não havia confirmado a motivação dos ataques. Horas antes dos incidentes, um policial militar identificado apenas como Erivaldo (que seria da Companhia de Polícia Rodoviária Independente) foi baleado com dois tiros na Nova Aurora (Cohatrac). "Pode haver relação, sim, entre este incidente com o policial e os ataques. Ainda estamos apurando”, disse o titular do 13º Batalhão da PM.

Nas redes sociais, houve grande mobilização de moradores que residem próximos aos locais onde ocorreram os ataques. Foram compartilhados vários áudios e vídeos de pessoas próximas aos locais que demonstravam o pânico diante das ocorrências.

Às 21h30 desta quinta-feira, a Polícia Militar confirmou o sexto ataque a coletivo. A ocorrência foi registrada em Raposa. Ninguém ficou ferido. Até o momento, a polícia ainda não tem confirmação sobre a motivação dos ataques.

Ônibus na sexta-feira
O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão informou que nesta sexta-feira, até as 18h, estava prevista circulação normal de coletivos. No entanto, ao longo do dia e por meio de reuniões, a categoria definirá se recolherá os coletivos à noite, por volta das 18h.
Ataque e morte
Em janeiro de 2014, um ataque a ônibus acabou resultando na morte da menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos. Ela sofreu queimaduras graves após o ônibus em que viajava ter sido incendiado.

A mãe dela, Juliane Carvalho Santos, sua irmã mais nova e o entregador de frangos Márcio Ronny, também ficaram feridos. Suspeitos da ação foram presos pela polícia.
O Sindicatos dos rodoviários se manifestou por meio de nota.
NOTA
A diretoria do sindicato dos rodoviários decidiu que terá onibus de volta a partir das 5h da manhã. As 7h haverá uma reunião pra decidir se será deflagrada ou não paralisação do setor diante dos ataques a ônibus desta noite.
"Assim que soubemos do episódio, começamos a convocar toda a diretoria para se deslocar até as garagens e orientar os trabalhadores a recolherem os ônibus. Nesse momento temos que garantir a integridade de motoristas, cobradores e usuários do transporte publico", ressalta Isaías Castelo Branco, presidente do sindicato dos rodoviários do MA.

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