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terça-feira, 31 de maio de 2016

Professores vão a escolas em busca de adesão à greve

  • Docentes do Município paralisaram as atividades no dia 25 deste mês, mas algumas escolas funcionam normal ou parcialmente em São Luís, o que os grevistas querem evitar; negociações continuam entre a categoria e a Prefeitura

U.E.B. Min.  Mário Andreazza continua funcionando parcialmente, apesar da greve
U.E.B. Min. Mário Andreazza continua funcionando parcialmente, apesar da greve (Foto: Biné Morais)
A greve de professores da rede municipal de São Luís continua. Enquanto as atividades estão sendo paralisadas gradativamente, o movimento grevista realiza blitze nas unidades para garantir uma adesão maior da categoria e também que suas reivindicações sejam atendidas pelo Município.
Após uma semana de greve, algumas escolas ainda mantêm as atividades. Um exemplo disso ocorre na Unidade de Educação Básica (U.E.B) Justo Jansen, localizada no Centro. Nela, as aulas estão sendo ministradas normalmente. Já na U.E.B Ministro Mário Andreazza, na Liberdade, algumas turmas estão tendo aulas e outras não, por causa da adesão ao movimento.
Para garantir que toda a categoria se junte à paralisação, o Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís está realizando blitze nas escolas que ainda mantêm atividades. A ideia da ação é também garantir uma grande mobilização dos professores no próximo ato da agenda de greve.
Manifestação
Está previsto para amanhã mais um ato da categoria. Dessa vez, a manifestação deve ocorrer pela manhã, em frente à U.E.B Alberto Pinheiro. Localizada no Centro, a unidade de ensino está fechada há anos e tem suas atividades transferidas para um prédio alugado atualmente.
Antes mesmo do início da greve, os professores vêm realizando uma série de atos para chamar a atenção da população e pressionar o Executivo municipal. No dia 27 deste mês, os professores da rede pública municipal realizaram uma ação de conscientização em relação à paralisação dos profissionais do magistério. Os educadores se concentraram em frente à Biblioteca Benedito Leite e saíram em caminhada pela Rua Grande entregando panfletos sobre o estado das escolas municipais de São Luís.
No dia 25, início da greve, os educadores saíram em caminhada do bairro São Francisco até a Prefeitura de São Luís. Por causa da passeata, o trânsito ficou congestionado na Ponte José Sarney e na Avenida Beira-Mar.
Reivindicações
A greve dos professores foi aprovada pela categoria durante a assembleia realizada no dia 19 de maio. Os docentes reivindicam principalmente o repasse, de forma integral, do aumento de 11,36% (garantido em acordo com os trabalhadores por meio da Lei nº 5.877).
Ao longo das negociações, o governo apresentou quatro propostas de reajuste, todas parceladas – sendo a última de 10,67% (5% para o mês de junho retroativo a janeiro e 5,4% para o mês de novembro, sem retroativo).
No primeiro dia de greve, o Ministério Público do Maranhão intermediou uma reunião entre a Prefeitura de São Luís e o comando de greve dos professores da rede municipal de ensino. Mas não houve acordo entre as partes. O MP solicitou da Prefeitura um levantamento dos repasses recebidos que são destinados ao pagamento de professores, para que sejam analisadas as possibilidades de concessão do reajuste.

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