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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Ação para barrar fraudes no Bolsa-Família é colocada em prática

Balanço das análises deve ser concluído no mês de agosto.
Segundo Osmar Terra, as atividades do grupo estão em fase conceitual, mas terão mais impactos no próximo mês .
Segundo Osmar Terra, as atividades do grupo estão em fase conceitual, mas terão mais impactos no próximo mês . - Foto: Alina Souza/Especial Palácio Piratini
BRASIL - O sistema de cruzamento de dados para evitar fraudes no Bolsa-Família já está em processo inicial de execução. Quem afirma é o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Osmar Terra, em entrevista ao Portal Brasil, nesta terça-feira (19).
Ele explica que o principal objetivo da ação é realizar um pente-fino no programa para beneficiar a parcela da população que realmente precisa do auxílio.
“O Bolsa-Família é uma iniciativa importantíssima, que está focada em quem está à beira da pobreza extrema. Nós temos de evitar que pessoas, que não estão de fato nessa situação, aproveitem-se ao também tentar receber o benefício. Conseguimos reunir um grupo de trabalho e montar a maior base de dados da história”, destacou o ministro.
Criada há mais de um mês, a equipe é formada por integrantes da Receita Federal; Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle; Ministério do Planejamento; Ministério da Fazenda; e coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA); além de ter o apoio do Ministério Público Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Segundo o ministro Osmar Terra, as atividades do grupo estão em fase de avaliação de parâmetros e dos perfis de enquadramento no Bolsa-Família. O balanço das análises deve ser concluído no mês de agosto.
"O que se espera é que quem não precisa realmente do auxílio saia e a fila ande. Com isso, pode-se trazer para a fila de espera as famílias que têm prioridade. Acredito que haverá um aumento de demanda por conta da crise econômica, que deixou o País em uma situação muito grave, com cerca de 13 milhões de desempregados. Então, nós precisamos fazer esse pente fino para proteger quem realmente precisa”, completou ministro.

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