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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Reunião não tem acordo, e definição de meta fiscal fica para esta quinta

Temer reuniu ministros e parlamentares, mas não fechou cifra para 2017.
No encontro, propostas de déficit variaram de R$ 150 bi a R$ 170 bi.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília

Terminou sem consenso na noite desta quarta-feira (6) uma reunião entre o presidente em exercício Michel Temer, ministros e parlamentares para definir a proposta de meta fiscal para 2017.
Segundo relataram ao G1 participantes no encontro, a definição ficou para esta quinta (7). Ao final da reunião, o presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, deputado Arthur Lira (PP-AL), confirmou a informação.

Discutiu-se no encontro previsões de um rombo fiscal entre R$ 150 bilhões a R$ 170 bilhões, informaram participantes da reunião. Como não houve consenso, decidiu-se que a cifra só será definida e anunciada nesta quinta.
O projeto anterior, encaminhado pela equipe econômica da presidente afastada, Dilma Rousseff, previa um déficit primário (despesas maiores que receitas, sem contar os gastos com juros da dívida) bem menor para as contas do ano que vem: até R$ 65 bilhões.
Para este ano, o Congresso aprovou em maio projeto que autoriza o governo a fechar o ano com um déficit (despesas maiores do que receitas) de até R$ 170,5 bilhões nas contas públicas.
Segundo a assessoria de Temer, participaram do encontro no Planalto os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo de Oliveira (interino do Planejamento) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
Além deles, também compareceram o deputado Arthur de Lira (PP-AL), presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso; o senador Wellington Fagundes (PR-MT), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias; a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), líder do governo no Congresso Nacional; o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro do Planejamento e um dos principais articulares do governo na Casa; e o senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

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