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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Estrada dos Buracos” causa prejuízo ao trânsito na Mata

Via, com sérios problemas de infraestrutura, é usada diariamente por centenas de condutores de veículos e faz ligação entre dois bairros de uma das áreas mais populosas da região metropolitana


“Estrada dos Buracos” causa prejuízo ao trânsito na Mata
Motorista passa sobre calçada, por falta de condições de usar via (Foto: Flora Dolores / O ESTADO)
Via que liga dois grandes bairros de uma das áreas mais populosas da Região Metropolitana de São Luís, a Estrada da Mata, que é usada diariamente por centenas de condutores, está com sua infraestrutura comprometida. Por causa disso, moradores e donos de estabelecimentos comerciais passaram a chamá-la, ironicamente, de “Estrada dos Buracos”. Além da buraqueira, falta asfalto em diversos pontos, porque há mais de um ano ela não recebe serviços de manutenção.

A última vez que a Estrada da Mata passou por obras foi em 2014, quando recebeu serviços para a instalação de meio-fio, drenagem e asfaltamento. As obras foram executadas pelo Governo do Estado, que investiu R$ 2,4 milhões na recuperação de toda a extensão da via. Desde então, ela não recebe manutenção. “Tem mais de um ano que essa avenida está abandonada. Só buraco e lama e ninguém faz nada”, reclama Aureliano Martins, morador do Geniparana, um dos bairros cortados pela Estrada da Mata.

A avenida liga bairros como Cidade Operária, em São Luís, e Jardim Tropical, em São José de Ribamar, passando também pelo Geniparana, Santa Efigênia e outros bairros da região. No entorno da estrada, estão localizadas três escolas e três unidades básicas de saúde. Por isso, o tráfego de veículos é intenso durante todo o dia. “Os ônibus aqui passam bem devagar para não quebrar, mas mesmo assim tem uns que quebram”, comenta Aureliano Martins.

E não são apenas os ônibus que trafegam pela via que apresentam problemas mecânicos. Segundo o mecânico Arnaldo Carvalho Lima, que trabalha em uma oficina na avenida, todos os dias veículos caem nos buracos e apresentam problemas na suspensão, no motor e na bateria. “O motorista, para passar aqui, tem que fazer muito esforço. A gente conserta muito carro e motocicleta que quebram por aqui. Mas quem mais fica no prejuízo é motorista de carro, porque carro é mais difícil de manobrar nessa buraqueira”, afirma.

Quem também reclama das condições da via é Francinaldo Costa, mototaxista que trabalha no início da avenida. “Eu acho que a situação da estrada é ruim. Quando passa a noite chovendo, piora. Fica tudo cheio de lama, uma nojeira. As paredes das casas são todas sujas de lama. É ruim para as pessoas passarem. Às vezes, suja o sapato e até o pé. E para os carros também. Já vi vários carros com o pneu furado e no prego aqui”, disse.


Frentista desobstrui esgoto (Foto: Flora Dolores / O ESTADO)
Ontem, quando esteve no local, O Estado flagrou o frentista de um posto de combustível localizado próximo ao Cemitério da Mata desobstruindo o esgoto do local para evitar que a água se acumule na avenida e cause ainda mais prejuízos. “Nessa área aqui, a buraqueira só não é maior porque recentemente os moradores colocaram entulho no cruzamento, mas a chuva já levou a maior parte, mas ainda assim está melhor do que antes”, informa a frentista Natália Freitas.
Sinalização
Os moradores da área afirmam que, além dos buracos, a sinalização na região é precária. Por causa da ausência de sinalização, como faixas e semáforos, principalmente nas imediações do encontro das estradas da Mata e de São José de Ribamar, a travessia é arriscada. “Seria muito bom se tivesse um semáforo aqui, na saída da avenida. Também seria muito bom se tivesse uma faixa aqui. Tem hora em que passamos entre os carros e é perigoso. A gente se sentiria mais seguro”, finalizou José Antônio Cândido, ciclista que passava pela avenida.

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