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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Manifestantes ocupam Avenida Paulista em protesto contra governo Temer

  • De acordo com os organizadores, novas manifestações serão convocadas no país.

Manifestantes saíram em passeata na Avenida Paulista.
Manifestantes saíram em passeata na Avenida Paulista. - Roberto Parizotti / CUT
SÃO PAULO - Manifestantes se reuniram na tarde deste domingo (11) na Avenida Paulista, região central de São Paulo, em ato contra o governo do presidente Michel Temer. Organizado pela Frente Povo Sem Medo e pela Frente Brasil Popular, a manifestação saiu em passeata até o Parque do Ibirapuera, na zona sul da cidade.
Guilherme Boulos, representante do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), grupo que integra a Povo sem Medo, disse que, além dessa, novas mobilizações continuarão sendo convocadas no país. "Tem tido manifestações nos últimos dez dias. Talvez tenha sido o período mais intenso de mobilização nos últimos anos no Brasil. Teve mobilização quase todo dia", afirmou.
"Estamos na rua porque temos no Brasil hoje um governo ilegítimo, sem voto, que fraudou a soberania do voto popular e que, ao mesmo tempo, quer aplicar um programa que também não foi eleito pelo povo brasileiro, de ataque brutal aos direitos trabalhistas, previdenciários e sociais", explicou Boulos. Segundo ele, isso vai gerar uma grave sequela na sociedade, "nas próximas gerações inclusive, se agora não formos para rua resistir e barrar esse projeto. Isso é o que está em jogo hoje".
Os manifestantes carregam bandeiras e cartazes pedindo "Fora Temer" e "Diretas Já". O clima na Avenida Paulista foi tranquilo, com música no carro de som da organização e com pessoas de diversas faixas etárias participando do ato.
Presente ao ato, o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, falou da importância das manifestações dos últimos dias.
"Todas essas manifestações estão voltadas para combater o golpe e agora combater o golpe significa eleições gerais, significa aumentar a pressão das ruas, mas também dar uma resposta na eleição. Aqui em São Paulo, por exemplo, os três candidatos que lideram as pesquisas apoiaram o golpe", concluiu Falcão.

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