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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Na estreia de Tite, Brasil joga bem e vence o Equador

  • Com a vitória em Quito, a Seleção Brasileira se aproximou dos líderes das Eliminatórias.
Neymar marcou, de pênalti, o primeiro gol da Seleção Brasileira contra o Equador.
Neymar marcou, de pênalti, o primeiro gol da Seleção Brasileira contra o Equador. -Divulgação / Fifa
QUITO (EQUADOR) - Tite estrou com vitória no comando da Seleção Brasileira. Nesta quinta-feira, a equipe nacional teve uma boa atuação (principalmente no segundo tempo) na altitude de Quito e bateu o Equador por 3 a 0, com gols de Neymar e Gabriel Jesus (2), pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.
O resultado foi fundamental para a Seleção Brasileira, que estava distante dos primeiros colocados e passou a computar 12 pontos. Lamentando também a expulsão de Paredes no Estádio Atahualpa, pouco depois de pênalti convertido por Neymar, o Equador totaliza 13 e ainda está na zona de classificação para o Mundial.
O Brasil terá o seu segundo teste sob a direção de Tite já na terça-feira, quando receberá a Colômbia (também com 13 pontos, pois bateu a Venezuela por 2 a 0 nesta quinta-feira), na Arena da Amazônia. No mesmo dia, o Equador buscará a sua reabilitação diante do Peru, em Lima.
Empurrado por sua torcida, o Equador não se intimidou diante da Seleção Brasileira e tomou a iniciativa de atacar desde os primeiros minutos. Do outro lado, a equipe nacional parecia orientada por Tite a tentar encurtar o caminho para o gol com chutes de longa distância na altitude de Quito.
Com a bola rolando, Neymar se mostrava impaciente como nos tempos em que era dirigido por Dunga. Escalado do lado esquerdo, o atacante do Barcelona se deslocava com frequência para o meio, onde estava Renato Augusto, para armar a Seleção Brasileira.
Foram raras as vezes, contudo, em que a disposição de Neymar resultou em oportunidades para Gabriel Jesus finalizar – a primeira delas ocorreu logo aos três minutos. Na direita, Willian ficava isolado, com pouco apoio de Daniel Alves, e quase não participava dessas ações ofensivas.
O Equador também não chegava a empolgar o seu público, porém era mais perigoso quando investia contra Alisson – até porque o sistema defensivo brasileiro colaborava, dando brechas à seleção adversária pelos lados do gramado. Em uma dessas ocasiões, Renato Augusto perdeu a bola para Noboa, que avançou bem pela direita e bateu em cima do goleiro.
No segundo tempo, os equatorianos começaram a demonstrar satisfação com o empate, já que diminuíram o ritmo. A Seleção Brasileira, por sua vez, adotava a mesma estratégia para tentar abrir o placar – chutes de fora da área associados a jogadas individuais de Neymar, algumas com efeito.
Com o placar inalterado após 15 minutos, Tite resolveu agir. Trocou Willian, que já aparecia um pouco mais, por Philippe Coutinho. O Brasil se tornou envolvente a partir de então, assustando o Equador com conclusões de Renato Augusto e Marcelo em sequência – a ponto de a torcida local se manifestar e cobrar substituições em sua seleção.
O técnico Gustavo Quinteros deu ouvidos ao público e sacou Caicedo para a entrada de Ibarra. O Equador até melhorou, mas não o bastante para conter o Brasil. Aos 24 minutos, Gabriel Jesus foi lançado na ponta esquerda e acabou derrubado pelo goleiro Domínguez dentro da área. Pênalti. Neymar se apresentou para a cobrança, bateu no canto e conferiu.
O Equador até tentou esboçar uma reação, porém viu a situação piorar não muito tempo depois. Aos 30 minutos, Paredes cometeu falta dura em Renato Augusto, levando as travas da chuteira à canela do brasileiro, recebeu o seu segundo cartão amarelo e acabou expulso.
Em vantagem numérica, a Seleção Brasileira teve tranquilidade para passar os últimos minutos da estreia de Tite no campo de ataque. Philippe Coutinho era quem mais se destacava àquela altura. Aos 41 minutos, ele dividiu as atenções – Marcelo cruzou da esquerda e Gabriel Jesus concluiu bonito, de costas, para a rede.
Havia tempo para mais. Aos 47, Gabriel Jesus recebeu a bola de Neymar na entrada da área, girou e colocou no ângulo, com uma finalização tão plástica quanto a do seu primeiro gol pela Seleção Brasileira principal, selando a estreia vitoriosa de Tite.

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