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quarta-feira, 8 de março de 2017

Anvisa aprova resolução que proíbe venda de termômetro com mercúrio

De acordo com a Anvisa, a proposta de proibir o uso desses equipamentos faz parte do compromisso de banir produtos com mercúrio até 2020.
Termômetro.

Termômetro. - Foto: Divulgação/Internet
BRASÍLIA - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nessa terça-feira (7), uma resolução que proíbe a venda de termômetros e aparelhos de aferir pressão que utilizam mercúrio. A medida vale a partir de 2019. De acordo com a Anvisa, a proposta de proibir o uso desses equipamentos no país faz parte do compromisso do Brasil de banir produtos com mercúrio até 2020.
Os aparelhos têm uma coluna transparente, contendo mercúrio no interior, com a finalidade de aferir valores de temperatura corporal (no caso do termômetro) e pressão arterial (no caso do esfigmomanômetro).
Em junho do ano passado, a agência abriu consulta pública sobre o tema. Na ocasião, a agência destacou o compromisso firmado com a Convenção de Minamata, onde 140 países, incluído o Brasil, se comprometeram com o controle do uso e redução de emissões e liberações do mercúrio para a natureza. A Anvisa destaca que no mercado já existem os termômetros e medidores de pressão digitais, alternativos aos com a coluna de mercúrio.
Termômetros mais caros
A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com duas redes de farmácias. Uma delas já não comercializa mais o termômetro de mercúrio. Na farmácia que comercializa ambos, o termômetro digital custa quase o dobro daquele feito com coluna de mercúrio. O primeiro custa R$ 19,90 e o segundo R$ 10. O aparelho digital, que funciona alimentado por uma bateria, tem a vida útil mais curta que o termômetro feito de mercúrio que, se não sofrer quedas, pode durar, como disse o próprio vendedor ao repórter, “a vida toda”.

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