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terça-feira, 30 de maio de 2017

Fizemos muito em pouco tempo, diz Temer a investidores em São Paulo

IMIRANTE.COM, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL
Temer disse que governos anteriores implementaram medidas populistas.

O presidente Michel Temer.
O presidente Michel Temer. - Foto: Marcos Correa / EBC
SÃO PAULO - O presidente Michel Temer, em discurso para uma plateia de investidores internacionais, disse que o seu governo fez “muito em pouco tempo” e garantiu que os estrangeiros encontram no país “uma economia que se recupera e que se moderniza”. O presidente participou hoje (30) do Fórum de Investimentos Brasil 2017, na capital paulista.
Temer disse que os investidores encontram no país um governo determinado em completar as reformas “que estão transformando o país e abrindo novas oportunidade para todos”. “Eu quero transmitir uma mensagem clara, o nosso governo devolveu ao Brasil o caminho do desenvolvimento, e desse caminho não nos afastaremos.”
O presidente criticou governos anteriores, que, na sua opinião, implementaram medidas populistas. “Não permitiremos que voltem a colocar em risco o presente e o futuro dos brasileiros”, declarou Temer. Segundo ele, o foco continua sendo o equilíbrio das contas.
“Assim que assumi o governo, a primeira palavra foi que é preciso que o governo corte na própria carne. Seria muito cômodo se assumisse o governo e deixasse as coisas como estavam”. O presidente destacou a interação intensa entre Câmara, Senado e o governo. “Foi a partir da construção desses consensos que conseguimos aprovar a reforma do teto dos gastos públicos.”
Além de Temer, outras autoridades também discursaram durante o fórum. O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, declarou que o país restaurou os fundamentos da economia e tem criado bases para o desenvolvimento sustentável. “No momento, estamos efetuando profundas e audaciosas reformas, que são consideradas absolutamente necessárias.”
Para o ministro, a Previdência é deficitária e socialmente injusta, assim como a legislação trabalhista atual, que permite, por exemplo, o ajuizamento de 4 milhões de ações trabalhistas. “Quem se conforma com essa situação são apenas alguns setores mais reacionários”, criticou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o Brasil, desde o ano passado, passou a construir uma agenda de reformas de forma conjunta com a Câmara e o Senado. “Nos anos anteriores, o Brasil criou um Estado gigante, que apenas garante recursos aos privilegiados. A sociedade vem usado de forma permanente por poucas corporações de privilegiados e que agora querem manter os seus benefícios”, declarou.
Maia reiterou que a agenda da Câmara de Deputados tem como foco o setor privado. “Não queremos mais que a burocracia prejudique a capacidade de investimentos, principalmente a geração de empregos. Recebemos reformas importantes do governo, começando pela proposta de emenda constitucional (PEC) do Teto, que pra mim foi uma grande revolução.”
Assim como Maia, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que há “uma interação perfeita em relação às matérias que são votadas na Câmara e no Senado". "Assim como as matérias votadas no Senado têm recebido uma verdadeira interação com o Brasil”, completou.
Eunício disse que as reformas pretendidas pelo governo serão aprovadas. “Vamos aprová-las, todas, porque essa é a vontade dos representantes do povo no Congresso Nacional. É uma agenda para o futuro.”

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