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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Trump discute crise com Temer em NY

Em jantar com os líderes latinos, Trump exigiu a restauração “plena” da democracia no país comandado por Maduro 


Trump

Chefe do Executivo do Brasil encontrou-se com o colega norte-americano Donald Trump, tendo discutido, entre os temas, a situação da vizinha Venezuela ( Foto: AFP )
Nova York. O presidente Michel Temer participou, ontem, de um jantar com o presidente dos EUA, Donald Trump. Outros líderes latino-americanos, como os presidentes de Colômbia e Panamá, também foram convidados. Trump disse na reunião que quer que a Venezuela restaure sua democracia. “Queremos que aconteça logo”, disse. 
Trump exigiu a restauração “plena” da democracia e das liberdades políticas na Venezuela, no início de uma reunião com os governantes latino-americanos para tratar a crise nesse país.
Após salientar que os países presentes na reunião são “alguns dos maiores aliados” dos EUA no continente, Trump denunciou a “ditadura” imposta por Maduro. “A Venezuela foi um dos países mais ricos e agora está em colapso”, disse Trump. O presidente americano também agradeceu aos governantes presentes por “condenar” o regime de Maduro e dar um “apoio vital” ao povo venezuelano, ao alertar que seu governo está “preparado” para tomar outras medidas, sem detalhar quais.
O norte-americano afirmou que os EUA estão dispostos a dar passos adicionais se a Venezuela continuar num caminho autoritário, mas depois esclareceu que os líderes descartaram qualquer tipo de intervenção externa.
Temer chegou, na tarde de ontem, a Nova York, onde ocorre a 72ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Hoje, pela manhã, Temer fará o discurso de abertura da assembleia, que tradicionalmente cabe ao Brasil. Temer se encontrará ainda com os líderes de Irã, Israel, Egito e Autoridade Palestina para discutir questões sobre o Oriente Médio. 
Em sua estreia na ONU, Trump criticou, ontem, a “burocracia” que paralisa a organização, embora tenha destacado seu “grande potencial”, além de defender reformas. 
No momento em que Temer chegou ao Lotte New York Palace Hotel, onde se encontraria com Trump, um grupo de sete pessoas gritava “fora, Temer”. Outro grupo segurava uma faixa dizendo que Trump e Temer “destroem a democracia”.

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