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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Ministra diz que seu salário de R$ 33,7 mil é ‘escravidão’



Ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, quer ganhar R$ 61,4 mil. (Foto: Reprodução)
A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, apresentou ao governo um pedido para acumular seu salário com o de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria vencimento bruto de R$ 61.400. Segundo informações da coluna de Andreza Matais, do jornal Estado de S. Paulo, desta quinta-feira (2), Luislinda reclama que devido ao teto constitucional “só” pode ficar com R$ 33.700 do total de rendimentos, o que, para ela, “se assemelha ao trabalho escravo”.
A ministra contesta, em ação de 207 páginas, a regra do abate-teto, pela qual nenhum servidor pode ganhar mais do que um ministro do Supremo. Por isso, seu salário de ministra é abatido em mais de R$ 27 mil, caindo para pouco mais de R$ 3 mil. O salário de desembargadora, de R$ 30.471,10 é preservado.
A ministra diz que a situação “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.
Procurada pelo jornal, a ministra filiada ao PSDB informou, por nota, que “não vai se pronunciar a respeito”. Ela assumiu a pasta em fevereiro deste ano.



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